sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A Quanta na pré estréia do Filme Besouro

Clique na imagem para ampliá-laAxé! É São Paulo, 22 de outubro de 2009, 21h em ponto e a fila para a pré-estréia do filme Besouro no novo Cinemark Pátio Shoopping Paulista é um grande caracol!

Entre um passo lento e outro trombei com alguns alunos, ex-alunos e conhecidos de Quanta.

Uma noite com um clima bem legal, apesar de ter gasto $ 10 À TOA numa manteiga gordurenta com pipoca (literalmente) e um refri pequeno. À TOA, pois sem saber (é claro) que ao chegar a minha vez na fila além dos tickets para o filme ganharia um combo do que? Adivinha: manteiga gordurenta com pipoca e refri!! É o que dá, pobre em cinema chique, pré estréia e tal... hehe.

Ah! Antes de continuar é bom falar que minha intenção aqui é não bancar o crítico de cinema.
Até porque, quem sou eu para julgar o trabalho de um cara mundialmente premiado (mais de 200 prêmios, entre os quais 26 Leões em Cannes) como o diretor João Daniel Tikhomiroff.Clique na imagem para ampliá-la
Estou aqui apenas para relatar aquilo que vi. Aliais, até seria chato de a minha parte reclamar.
Muito pelo contrário, só tenho a agradecer a sorte de ter ganho convites + o livro Feijoada no Paraíso - Marco Carvalho (Editora Record) que inspirou o filme, através de uma promoção do site de entretenimento Omelete.

E, claro, à chefia da Quanta por ter facilitado as coisas para que eu pudesse ir ao cinema no meio da semana. rs

Clique na imagem para ampliá-laEnfim, recapitulando, meu objetivo aqui é fazer um breve resumo/relato do que eu vi.
E o que eu vi foi uma sala de cinema praticamente lotada de pessoas de todos os tipos;
desde quem estava lá só pra ver a "porradaria" comendo solta até quem, assim como eu, já teve ou tem algum contato com a cultura negra e a capoeira e também é nerd de filme e fica prestando atenção em fotografia, edição etc.

Seja lá como for, eu vi todos esses tipos descarregando aplausos assim que começaram a subir os créditos finais. Aplausos esses, mais do que merecidos.

Pois o que vi e o que vimos foi um filme brasileiro nível A, com uma direção e estética visual estilizada, trilha sonora bacana – destaque para a Nação Zumbi -, uma fotografia impecável e que trata de uma importante e desconhecida lenda nacional do jeito que deveria tratar.
Boas atuações e cenas de ação e lutas bem coreografadas pelo mestre chinês Huen Chiu Ku, coreógrafo de "Kill Bill".

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Por isso, se você que está lendo isso agora se animar de conferir o filme e no final não curtir dificilmente será por conta dos motivos citados acima.

Elogios a parte, lembrei de uma frase do diálogo entre as personagens Exu (Sergio Laurentino) e o protagonista Besouro (Ailton Carmo): "Não existe o bem sem o mal".

O engraçado é que logo após o término da sessão a frase realmente começou a fazer sentido.
Assim como não existe o bem sem o mal, não existe a sorte sem o azar, a namorada sem a sogra e por aí vai... Aí você pensa: esse cara tá viajando... Não to não! E sabe por quê?

Porque esse singelo texto que você está lendo agora, foi escrito dentro de um banheiro, lá pelas 1h da madrugada. Vou tentar explicar resumidamente:

Como já falei tive a sorte de ganhar os convites etc, porém, tive o imenso azar da minha namorada, que me acompanhou na exibição do filme, morar longe e ter uma mãe preocupada.
Resultado: assim que acabou o filme corremos para pegar o último ônibus e perdemos o bate papo (que vai virar um OmeleTV) com o diretor e Cia. Realmente uma pena...
Finalmente, depois de um ônibus + uma lotação, chegamos.
Ela subiu pro quarto dela e eu pra não ficar ainda mais chata a situação, apaguei a luzes da sala e pra não perder a empolgação, fui rascunhar isso à banheiro.

Quem sabe da próxima vez eu tenha a sorte maior de ganhar outra promoção dessas e possa aproveitar até o final e sem gastar um tostão, e quem sabe também eu volte a jogar capoeira no cordão de ouro!

Oxalá!
TAINAN ROCHA

Um comentário:

  1. vou dar uma conferida neste filme, mas eu não entendi direito a parte da sua namorada, sogra, apagar a luz da sala, etc.

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