sexta-feira, 4 de abril de 2008

Quebra-Queixo Technoram # 3 – Parte 2

Mais uma prévia do terceiro álbum da série QUEBRA-QUEIXO TECHNORAMA a ser lançado ainda este ano pela DEVIR EDITORA.

Uma das coisas mais bacanas deste terceiro álbum é sentir a consistência dos trabalhos dos artistas convidados... Talvez isso não transpareça muito aos leitores que têm este primeiro contato com o trabalho da maioria dos artistas que compõem esta edição, mas pra mim e todos da Quanta, que já acompanhamos os trabalhos de todos eles há algum tempo, é muito bacana ver a estrutura bem sólida e consciente desses caras. Desde a manutenção controlada do estilo de linha, a linguagem de narrativa até o andamento da narrativa e roteiro, mostram a maturidade alcançada por cada um deles.

É legal também ter convidados especiais de outras paragens... Como o caso do FLAVIO LUIZ, de Salvador – BA, e também dos artistas portugueses NUNO DUARTE e PEDRO POTIER. Nuno já participou da segunda edição do Technorama, e volta agora em parceria com Potier, um artista bastante talentoso e com uma promissora carreira nos comics norte-americanos.

Hoje trazemos uma amostra da história escrita por ANDRÉ VALENTE, traduzida com o traço de EDUARDO FERIGATO, com uma história de uma dos personagens do universo do QQ sobre a SAGRADA ORDEM DAS MADRES MUTANTES, mostrando um pouco da estrutura religiosa nonsense meio parecida com o que vivemos por aqui também... O roteiro e a arte de ARTUR FUJITA, que criou uma história com uma levada nostálgica mostrando os antigos heróis aposentados da primeira formação da FORÇA ZERO; e mais uma história da série TECHNOVERSE, apresentando uma outra versão alternativa do maior herói de Buracópolis, com roteiro de NUNO DUARTE e arte de PEDRO POTIER.

Arte de Artur Fujita

Arte de Eduardo Ferigato

Arte de Pedro Potier


EDUARDO FERIGATO
Nasci em Campinas, SP no dia 19 de novembro de 1976.
Depois de vários cursos em Campinas, estudei HQ e HQ Extensão, na Fábrica de Quadrinhos, e Ilustração Publicitária e Perspectiva, na Quanta; em 2005 e 2006 trabalhei na Fábrica de Quadrinhos fazendo storyboards, animatics e ilustração publicitária. Atualmente trabalho como freelancer ainda em publicidade, além de ilustração editorial (Capa da revista Mundo dos Heróis 3, Ilustração revista Galileu).
Nesse ano também, através do Estúdio Glasshouse, fiz uma HQ sobre uma equipe profissional de ciclismo para a editora canadense Dabel Brothers, e alguns personagens para a editora de RPG Ronin Arts.

ARTUR FUJITA
No ano de 1977, Elvis morreu, George Lucas lançou o primeiro Star Wars, o Corinthians ganhou um campeonato depois de vinte e tantos anos e Artur Fujita nasceu. Elvis ainda é lembrado como o Rei do Rock e está novamente nas paradas, Star Wars é um fenômeno cultural, cuja série de filmes é cultuada por várias gerações, o Corinthians ganhou seus títulos mais importantes depois daquela fase, e o Fujita... bem... o Fujita tem se esforçado bastante. Em 1996, por exemplo, formou-se técnico em Artes Gráficas com ênfase em Produção Visual Gráfica (PVG) no Senai. Não foi o melhor aluno da turma, mas ele tinha outras preocupações na época. Nesse mesmo ano, virou estagiário numa agência de propaganda em São Paulo. No ano seguinte, foi contratado (como diagramador) e fez parte do pequeno (mas seleto) quadro de funcionários desta mesma empresa por quase cinco anos... até o dia em que foi convidado a trabalhar para a antiga Fábrica de Quadrinhos. Participou, entre outras coisas, da Exposição Comemorativa da FQ, no MIS, da fotonovela erótica da Tiazinha e do primeiro álbum de quadrinhos da Fábrica (todos regados a muitas noites sem dormir). Foi um dos responsáveis pela diagramação e editoração eletrônica deste mesmo álbum, que recebeu o prêmio HQMix de melhor projeto gráfico. Agora, trabalha como artista freelancer e professor na Quanta Academia de Artes. Além dos milhares de projetos que tem com os amigos, tem tempo ainda para participar da versão em quadrinhos da Mega Liga MTV de VJs Paladinos, teve a grande honra de colorir centenas de tirinhas da Mafalda (a do Quino, não confundir com a vovó) para a Panini italiana e fez a recolorização de três edições do Wolverine do Buscema (John, o talentoso da família) para a Marvel Comics, que por razões que a própria razão desconhece não foi publicada. Como resoluções para o próximo ano, pretende produzir mais (sempre mais) e talvez procurar ajuda profissional para dar um jeito em sua auto-estima (sozinho ele já percebeu que vai ser difícil). Fujita é professor do curso de Computação Gráfica – Photoshop na Quanta. Mande uma mensagem para Artur Fujita através do e-mail fujitas@uol.com.br.

ANDRÉ VALENTE
André é de Florianópolis, é bacharel em Artes Plásticas, ilustrador e quadrinhista. Já ilustrou pra Editora Abril, Editora Panda e várias campanhas publicitárias. Com quadrinhos participou da Revista Kaos e vários fanzines. Foi aluno de Marcelo Campos e acha o Quebra Queixo o máximo.

PEDRO POTIER
Pedro Gonçalo Guerreiro Potier nasceu em 1975 em Lisboa e desde essa altura concentrou-se na sua arte e em explicar que o seu apelido não era Francês.Cursou escultura, mas preferiu seguir os caminhos do desenho, ilustração, animação e web design, tendo publicado gibis em Portugal e nos Estados Unidos para editoras como a Devir, a Image ou a Alias Comics.
Adepto de autores bem estilizados como Jason Pearson, Mike Wieringo e Alberto Varanda, adora experimentar com o gênero, tendo vários trabalhos no prelo.
Finalmente, será que já mencionou que o seu apelido não é Francês?

NUNO DUARTE
Nuno Miguel Nunes Duarte é da geração de 75 e gosta de escrever desde que percebeu que não era capaz de desenhar duas linhas direitas. Sobrevivendo a uma colisão frontal com o Curso de Direito, tornou-se escritor por opção, tendo trabalhado em imprensa escrita, televisão, teatro, animação e gibi em Portugal, Brasil, Inglaterra e Estados Unidos.
Gosta das palavras escritas por Quentin Tarantino, Grant Morrison e Warren Ellis entre outros, fazendo questão de explicar a todos os seus amigos brasileiros que as portuguesas já não têm bigode desde o tempo de D. Pedro.


MARCELO CAMPOS
DIRETOR GERAL

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